A empresa disse que está “cooperando totalmente com as investigações do governo americano sobre os acidentes com o 737 Max, incluindo a investigação do Departamento de Justiça (DOJ) e da SEC”
Departamento de Justiça (DOJ) já apura programa de desenvolvimento do modelo; fabricante diz que ainda não é capaz de estimar potenciais perdas
A companhia aérea Boeing informou na noite de sexta-feira (31) que o órgão que regula o mercado de capitais americano, a Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês), está investigando o programa de desenvolvimento da aeronave 737 Max.
A empresa disse que está “cooperando totalmente com as investigações do governo americano sobre os acidentes com o 737 Max, incluindo a investigação do Departamento de Justiça (DOJ) e da SEC” e que não consegue estimar um intervalo de potenciais perdas com as investigações. Além do Max, o DOJ também investiga o programa do 787 Dreamliner.
Em março de 2019, a agência de notícias “Bloomberg” informou que a SEC investigaria se a Boeing divulgou adequadamente ao mercado os problemas com as aeronaves.
Retomada do modelo
O regresso dos aviões 737 Max aos ares, evento esperado para meados deste ano, enfrenta novos obstáculos, com divergências nas avaliações dos órgãos que regulam a aviação nos Estados Unidos e na Europa.
Segundo fontes, peritos da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês) querem que a Boeing mude a localização de alguns cabos elétricos para reduzir o risco de possíveis curtos circuitos. A agência americana, por outro lado, diz que a mudança não é necessária.
Fonte: Valor Econômico
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