O jato conturbado e aterrado causou uma nova dor de cabeça para a Boeing quando uma nova falha de software foi descoberta quando o 737 MAX foi colocado em prática durante os testes de vôo.

A questão mais recente está relacionada a uma luz indicadora que mostra se há um problema no sistema de compensação da aeronave, que ajuda a tripulação a abaixar ou elevar o nariz do avião, relata a Bloomberg.

A luz estava acesa quando não era para isso, afirmou o fabricante. “Estamos incorporando uma alteração no software 737 Max antes da frota retornar ao serviço para garantir que essa luz indicadora acenda apenas como pretendido”, diz um comunicado da Boeing.

No entanto, o novo problema não deve atrasar o retorno ao serviço da aeronave, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Nos últimos meses, vários outros problemas foram descobertos no jato. Em primeiro lugar, um possível problema de fiação pode resultar em um curto-circuito e subsequentemente tornar os pilotos incapazes de controlar o estabilizador horizontal do MAX. Uma segunda questão estava relacionada aos computadores de voo a bordo: na inicialização, os computadores verificam se há problemas na aeronave e a falha no software os impediu de fazer isso, relatou o Wall Street Journal em janeiro de 2020.

Em 21 de janeiro de 2020, a Boeing lançou uma atualização no 737 MAX, adiando a data em que o jato retornaria ao serviço comercial até meados de 2020. Ao contrário das estimativas anteriores de retorno de serviço fornecidas pelo fabricante, que tendiam a ser otimistas demais, a última data fornecida foi saudada como um sinal de uma abordagem diferente da Boeing para resolver a crise do MAX.

Fonte: Aerotime