Viação Itapemirim recebe aporte de R$ 2 bilhões e quer entrar na aviação comercial

Viação Itapemirim recebe aporte de R$ 2 bilhões e quer entrar na aviação comercial

Entre os planos do empresário para o montante está a operação da empresa área do grupo, a Ita. A companhia será destinada à aviação comercial. A previsão é que a primeira aeronave de passageiros decole em 2022, segundo a Agência de Notícias Brasil-Árabe (ANBA).

SÃO PAULO – O empresário Sidnei Piva, presidente da empresa de viação Itapemirim, anunciou um aporte de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,1 bilhões) de um fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos. A informação é de agências de notícias que estavam presentes no encerramento da missão empresarial aos EAU.

O investimento, segundo Piva, será usado para a criação de uma companhia aérea do grupo, que deve receber sua primeira aeronave comercial de passageiros em 2021.

A ideia do empresário é oferecer algo que “não existe em nenhum outro lugar do mundo”: um serviço integrado de ônibus e avião para transporte de carga e passageiros, segundo informações da Folha de S. Paulo.

Ainda, Piva pretende participar das duas concessões de 21 aeroportos regionais do estado e adquirir “um ou dois lotes que o governo de São Paulo acaba de lançar”, disse.

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Segundo o jornal, já foram encomendadas 35 aeronaves da fabricante canadense Bombardier de dois modelos: 15 unidades com capacidade para 80 passageiros e o restante para 100.

Missão aos Emirados Árabes

A Itapemirim faz parte de um grupo de companhias que participaram de uma missão empresarial no país do Oriente Médio e fecharam negócios que prometem movimentar US$ 3,2 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) nos próximos 12 meses, segundo informou o governador de São Paulo, João Dória (PSDB-SP), que acompanhou as empresas.

Doria e as companhias se reuniram com diretores dos grupos Mubadala e Abu Dhabi Investment Authority (ADIA), que são os maiores fundos soberanos dos Emirados, mas a Itapemirim não deixou claro de qual fundo recebeu o aporte.

“As principais oportunidades apresentadas aos árabes foram os projetos de concessões e ampliações de rodovias, ferrovias, metrô, aeroportos e da hidrovia Tietê-Paraná, além de serviços da Sabesp”, de acordo com a nota divulgada pelo governo.

A estimativa é que os aportes árabes no plano de desestatização de São Paulo alcancem até R$ 30 bilhões até o final de 2022, segundo nota do governo.

Fonte: InfoMoney

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