Steve Dickson, administrador da FAA, disse que o primeiro voo de recertificação do 737 MAX era questão de semanas.
A Federal Aviation Administration (FAA) estima que o primeiro voo de certificação do Boeing 737 MAX com o software MCAS atualizado pode ocorrer em algumas semanas.
Steve Dickson, administrador da FAA, disse que o primeiro voo de recertificação do 737 MAX era questão de semanas. “Estamos trabalhando nos últimos problemas de revisão e documentação de software e, em questão de poucas semanas, estaremos vendo um voo de certificação”, revelou Dickson em uma conferência de aviação em Washington. É improvável que a campanha aérea comece antes de abril, segundo a Reuters.
O principal objetivo da recertificação é testar a atualização do sistema MCAS, que é amplamente vista como a principal causa dos dois acidentes nos voos da Lion Air e da Ethiopian Airlines que mataram 346 pessoas e levaram ao aterramento global do 737 MAX desde então. Março 2019.
Opinião de David Calhoun
Mas, para o recém-nomeado CEO da Boeing, David Calhoun, o MCAS não foi o único culpado. Em uma entrevista ao New York Times, Calhoun sugeriu que os pilotos da Indonésia e da Etiópia, “onde os pilotos não têm nada perto da experiência que têm aqui nos Estados Unidos”, têm sua parte de responsabilidade.
Embora essa linha de defesa fosse a que Dennis Muilenburg havia usado nos dias após o acidente da Ethiopian Airlines, Calhoun também criticou seu antecessor, onde assumiu o comando da Boeing em 13 de janeiro de 2020. O novo CEO afirmou que herdou uma situação muito pior do que ele imaginava: relações tensas com as companhias aéreas, vínculos rompidos com as autoridades. Calhoun também sente a pressão do presidente Donald Trump, pois a economia dos EUA foi impactada pelo fraco desempenho da Boeing no final de seu mandato.
Vale ressaltar que Calhoun é membro do conselho de administração desde 2009, uma equipe de gerenciamento que alguns funcionários designaram como o motivo da filosofia de corte de custos da Boeing. Calhoun foi promovido a presidente do conselho em outubro de 2019.
Fonte: AeroTime
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