Presidente da TAP destacou numa mensagem aos trabalhadores que os “sacrifícios” não vão acabar “no momento do regresso à normalidade”.
No dia em que a companhia fez 75 anos, Antonoaldo Neves destacou numa mensagem aos trabalhadores que os “sacrifícios” não vão acabar “no momento do regresso à normalidade”.
“De 1945 para cá a TAP passou por períodos difíceis, mas a dimensão da crise atual não tem paralelo”, afirmou o presidente da companhia, Antonoaldo Neves, num comunicado enviado aos trabalhadores no dia em que a empresa fez 75 anos.
“Além das profundas consequências na aviação e no turismo”, destacou o gestor, “vive-se hoje a nível global uma crise com forte impacto na saúde dos povos e na sua economia”.
Sublinhando que “a TAP é a mais importante empresa nacional”, Antonoaldo diz que vão ser mobilizadas todas as energias “para garantir a atividade da TAP nas melhores condições” e retomar o caminho que estava a ser trilhado até aqui, logo que possível, mas que “os sacrifícios não acabam no momento do regresso à normalidade sanitária global”.
“Será ainda necessário que haja um regresso aos níveis de procura normais, sem esquecer que as consequências negativas na saúde financeira da indústria se repercutirão por muito tempo”, afirmou o gestor.
Tripulantes exigem mais medidas
Por parte do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), no sábado(14) foi enviada uma carta aos seus associados da TAP na qual esta estrutura diz ter solicitado à empresa “medidas adicionais a bordo que mitiguem a propagação” do novo coronavírus “e protejam os tripulantes de cabine”.
“Até este momento, não obtivemos qualquer resposta da empresa, o que perante este cenário, é incompreensível”, diz o sindicato. Na mensagem, a direção do SNPVAC destaca que os tripulantes de cabine estão “na linha de frente” e recomenda “a todos os tripulantes o uso das máscaras sempre que achem necessário e o uso das luvas durante todo o voo”. Por outro, diz o sindicato que “caso não exista gel desinfetante a bordo”, estes trabalhadores devem-se recusar “a fazer o voo”. “Se devido a estas medidas forem os tripulantes alvo de algum processo disciplinar ou outra forma de perseguição por parte da empresa, o SNPVAC não se escusará a disponibilizar todos os meios legais para proteção dos seus associados e convocará assim que for possível uma assembleia geral para defesa de todos”, avança o sindicato.
Fonte https://www.publico.pt
Deixe uma mensagem
Your email address will not be published. Required fields are marked with *