A FedEx Express anunciou que aposentou permanentemente outros 22 de seus cargueiros Boeing 757-200, enquanto a transportadora continua a gerenciar seus recursos de frota. O anúncio foi feito em 25 de junho de 2024, quando a empresa de transporte e logística sediada em Memphis revelou seus resultados financeiros para o trimestre encerrado em 31 de
A FedEx Express anunciou que aposentou permanentemente outros 22 de seus cargueiros Boeing 757-200, enquanto a transportadora continua a gerenciar seus recursos de frota. O anúncio foi feito em 25 de junho de 2024, quando a empresa de transporte e logística sediada em Memphis revelou seus resultados financeiros para o trimestre encerrado em 31 de maio de 2024.
A empresa relatou receitas fiscais de US$ 201 milhões no quarto trimestre, em comparação com US$ 430 milhões no mesmo período em 2023, resultando em uma redução anual de 53%.
“Os resultados do quarto trimestre incluem uma despesa de impairment não monetária de US$ 157 milhões da decisão de aposentar permanentemente 22 aeronaves Boeing 757-200 e sete motores relacionados, à medida que a empresa continua a modernizar sua frota, melhorar sua eficiência de rede global e alinhar melhor a capacidade da rede aérea com a demanda atual e antecipada”, informou a empresa.
Os 757s formaram a espinha dorsal das operações da companhia aérea de carga na América do Norte (bem como em algumas rotas internacionais) desde que o tipo substituiu os Boeing 727s, dos quais a transportadora já operou cerca de 180 aeronaves. De acordo com a ch-aviation, a FedEx agora tem uma frota de 109 757-200s em sua frota, com 57 mostrando-se ativos enquanto 52 são descritos como inativos. Muitas das fuselagens ainda voando têm bem mais de 30 anos de idade.
A decisão foi tomada junto com o fechamento de sete instalações da FedEx para melhor “adequar a capacidade à demanda”, disse a corporação.
A empresa culpou os menores rendimentos de carga internacional como o principal impulsionador da queda no desempenho financeiro da FedEx Express no ano passado. Da mesma forma, a empresa tem lutado desde o fim da pandemia, na qual prosperou.
À medida que mais aeronaves de passageiros retornaram à frota global de aeronaves, oferecendo mais espaço de porão para despachantes de carga, as companhias aéreas de carga têm visto a demanda por seus serviços flutuar enormemente. A FedEx tem sido uma das várias companhias aéreas somente de carga revisando contratos de piloto e diminuindo o tamanho das frotas em meio à mudança do cenário dos mercados de carga aérea.
Somando-se aos desafios da FedEx, no início de 2024, a empresa rival United Parcel Service (UPS) garantiu o lucrativo contrato para se tornar a principal transportadora aérea de carga do US Postal Service (USPS), um contrato que a FedEx manteve nas últimas duas décadas. Acredita-se que este seja outro fator contribuinte para a aposentadoria dos 757s da frota da FedEx.
A empresa prevê receitas de US$ 5,2 bilhões para o ano fiscal de 2025, “com prioridade em investimentos em otimização de rede e melhoria de eficiência, incluindo modernização e automação de frotas e instalações”.
Fonte: AeroTime
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