A integração entre a Sala Master e o Salão Operacional é essencial para prover uma colaboração eficiente e fluida entre diferentes entidades no gerenciamento do evento
O monitoramento de aeronaves no espaço aéreo brasileiro é acompanhado, durante 24 horas por dia, no Salão Operacional do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Segundo o comandante do CGNA, Coronel Aviador Marcelo Franklin Rodrigues, durante a Reunião da Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, as entidades envolvidas na organização que estão concentradas na Sala Master de Comando e Controle apresentam suas demandas e informações, as quais são analisadas e aplicadas no Salão Operacional, onde as coordenações necessárias com os órgãos de controle, aeroportos e companhias aéreas são realizadas dentro de um ambiente de Tomada de Decisão Colaborativa.
“A ligação do Salão Operacional com a Sala Master se dá basicamente para que as informações recebidas sejam encaminhadas para os representantes da defesa aérea, órgãos de segurança pública do Rio de Janeiro e nacionais que estão na coordenação e necessitam das informações, principalmente das estimadas das chegadas e partidas dos voos das comitivas no nosso país”, esclarece o Coronel Aviador Franklin.
De acordo com o levantamento do CGNA, com as chegadas de alguns chefes de Estado previstas para este domingo (17/11), espera-se um acréscimo de até 10% na demanda de voos para o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
Esse aumento se manterá durante os dias 18 e 19 de novembro, devido à transferência de voos originalmente programados para o Aeroporto Santos Dumont, que serão redirecionados para o Galeão.
“Além desse aumento no volume de tráfego aéreo, é importante ressaltar a ativação das áreas restritas previstas para o G20, que impõem uma série de restrições operacionais ao espaço aéreo da Terminal de Controle do Rio de Janeiro (TMA-RJ). Essas medidas são essenciais para garantir a segurança dos chefes de Estado e das comitivas durante o evento, o que demanda um planejamento rigoroso e uma coordenação eficaz entre as entidades responsáveis pelo controle do espaço aéreo”, afirma o chefe da Seção de Análises Pré-Táticas do CGNA, Tenente André Luis Santos da Rocha.
O processo de análises pré-táticas realizado pelo CGNA, que vai até o dia anterior ao início das operações, tem como objetivo criar uma consciência situacional eficiente e detalhada.”A integração entre a Sala Master e o Salão Operacional é essencial para prover uma colaboração eficiente e fluida entre diferentes entidades no gerenciamento de grandes eventos nacionais, como o G20, onde a segurança e a precisão são fundamentais. Essa parceria possibilita uma gestão integrada do tráfego aéreo, ajustando-se rapidamente às mudanças e garantindo que todas as operações sejam realizadas com o mais alto nível de segurança e eficiência”, acrescenta o oficial.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Denise Fontes
Fotos: Luiz Perez e Fábio Maciel
Revisão: Tenente Raphaela Martorano
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