Há 84 anos, a criação do Ministério trouxe consigo a promessa de que o país não apenas sonharia com as alturas, mas as alcançaria
No início do século XX, o mundo estava fascinado pelos avanços da aviação, e o Brasil não ficou para trás, especialmente sendo o berço de Santos Dumont, o “Pai da Aviação”. Inspirado por essas asas do progresso, nasceu em 20 de janeiro de 1941, o Ministério da Aeronáutica, com a assinatura do presidente Getúlio Vargas, que unificou as aviações naval e militar e a infraestrutura aeronáutica existente até então.
O documento que criava a pasta também incorporou o Departamento de Aeronáutica Civil (DAC) e o Ministério da Viação e Obras Públicas. Estava estabelecido então, pelo Decreto-Lei 2.961, o Ministério da Aeronáutica e seu braço militar, as Forças Aéreas Nacionais, que passaram a se chamar Força Aérea Brasileira (FAB) naquele mesmo ano, pelo Decreto-Lei 3.302, de 22 de maio.
O primeiro Ministro da Aeronáutica foi Joaquim Salgado Filho. Seu desafio foi desenvolver a aviação civil, a infraestrutura, a indústria nacional do setor, as escolas de formação e o braço-armado da Aeronáutica, a Força Aérea Brasileira. Começou ali a edificação do poder aéreo brasileiro e todas as transformações que a aviação proporcionou à Nação.
Há 84 anos, a criação do Ministério trouxe consigo a promessa de que o país não apenas sonharia com as alturas, mas as alcançaria. A exemplo disso, diversos feitos foram alcançados a partir desse marco histórico, sendo alguns deles a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial; o desenvolvimento de tecnologias que resultaram no lançamento de satélites; a aquisição de novos caças e a modernização de tantas outras aeronaves que elevaram nosso Poder Aéreo.
Em 1999, o Ministério da Aeronáutica foi extinto e suas atribuições foram transferidas para o Comando da Aeronáutica. Desde então, a FAB é uma das Forças Armadas subordinadas ao Ministério da Defesa.
Texto e foto: Agência Força Aérea
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