Boeing enfrenta desafios e projeta recuperação

Boeing enfrenta desafios e projeta recuperação

Boeing enfrenta prejuízo, mas projeta recuperação em 2025 com retomada da produção e forte backlog de aeronaves.

A Boeing divulgou seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2024, apresentando uma perda expressiva de US$ 5,90 por ação. Os analistas esperavam um prejuízo menor, de US$ 3,25 por ação. A receita caiu 31%, totalizando US$ 15,242 bilhões, reflexo da greve de dois meses dos maquinistas, que impactou a produção e as entregas.

Boeing projeta recuperação no setor aeroespacial

Apesar da queda nas receitas, a Boeing busca estabilização. O CEO Kelly Ortberg destacou medidas para retomar a produção de jatos e equilibrar as operações. A produção dos modelos 737, 767 e 777/777X foi retomada. As entregas do 737 Max devem crescer ao longo de 2025.

A empresa registrou uma queima de caixa de US$ 3,5 bilhões no trimestre, mas projeta fluxo de caixa positivo no segundo semestre de 2025. Analistas preveem um lucro por ação de US$ 1,02 em 2025, o primeiro resultado positivo desde 2018. A ação da Boeing subiu 1,5% após a divulgação.

Boeing avalia estratégias para recuperação financeira

Ortberg indicou que a empresa passará por um processo de “poda”, focando nos principais negócios aeroespaciais e de defesa. A Boeing pode vender unidades não essenciais, como a Jeppesen Navigation.

A companhia enfrentou uma perda de US$ 3,87 bilhões no trimestre devido a encargos financeiros e à greve trabalhista. Mesmo assim, as ações atingiram uma alta de seis meses. A receita de aeronaves comerciais caiu pela metade, enquanto as entregas diminuíram 64%. Apesar disso, o backlog total cresceu para US$ 521 bilhões, indicando demanda futura.

A Boeing pretende aumentar gradualmente a produção do 737 Max, aproveitando seu inventário significativo. A divisão de defesa, espaço e segurança teve desempenho inferior, mas a receita de serviços globais cresceu levemente.

Perspectivas para a Boeing e o setor aeroespacial

Os analistas mantêm otimismo sobre a recuperação da Boeing, impulsionada pelo forte backlog de aeronaves. O setor aeroespacial e de defesa apresentou resultados mistos, com algumas empresas se beneficiando do aumento da demanda por segurança global.

A Boeing enfrenta desafios financeiros significativos. A empresa registrou sua segunda maior perda anual, reflexo de problemas na produção, da greve dos maquinistas e das dificuldades do setor pós-pandemia. No entanto, avanços na estabilidade operacional e no backlog de pedidos oferecem perspectivas de recuperação.

Fonte: AeroTime

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