Resíduos de objetos estranhos, um termo industrial para panos, ferramentas, aparas de metal e outros materiais deixados pelos trabalhadores durante o processo de produção, têm sido um problema de controle de qualidade para várias aeronaves da Boeing, como os reabastecedores aéreos KC-46.
Segundo memorando da empresa, os objetos foram descobertos durante manutenção nas aeronaves
SEATTLE – A Boeing descobriu resíduos nos tanques de combustíveis de várias aeronaves 737 MAX que podem representar riscos potenciais à segurança. Os aviões estavam armazenados aguardando a entrega a companhias aéreas, de acordo com um memorando interno a que a Reuters teve acesso nesta terça-feira.
Resíduos de objetos estranhos, um termo industrial para panos, ferramentas, aparas de metal e outros materiais deixados pelos trabalhadores durante o processo de produção, têm sido um problema de controle de qualidade para várias aeronaves da Boeing, como os reabastecedores aéreos KC-46.
No memorando, Mark Jenks, gerente geral do programa 737, disse aos funcionários que esses resíduos eram “absolutamente inaceitáveis” e que a empresa estava tomando medidas para resolver o problema em seu sistema de produção.
Um porta-voz da Boeing confirmou a autenticidade do memorando e disse que a descoberta não atrasará a estimativa anterior da companhia de que o MAX será liberado para voar no meio do ano.
Segundo ele, os resíduos foram encontrados durante o trabalho de manutenção em algumas das centenas de jatos 737 MAX que não foram entregues devido a uma proibição mundial imposta em março passado, após dois acidentes que mataram 346 pessoas.
O problema dos detritos é um novo embaraço para uma empresa que tenta tranquilizar as companhias aéreas, membros da tripulação e passageiros de seu compromisso com a qualidade e a segurança da fabricação.
A fabricante de aviões com sede em Chicago realizou reuniões com funcionários para compartilhar um novo processo para impedir que resíduos desse tipo atinjam os aviões.
A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA na sigla em inglês), órgão regulador da aviação, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Fonte: O Globo
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