O Antares Polo Aeronáutico será construído na região metropolitana de Goiânia, na cidade de Aparecida de Goiânia, com um investimento estimado em R$ 100 milhões. A área do aeródromo possui 209 hectares e um projeto voltado para aviação executiva, manutenção de aeronaves e operações logísticas. A fase 1 das obras tem previsão de conclusão em 2024.

O projeto contempla uma pista de pouso e decolagem de 1.800 metros de extensão e 30 m de largura capaz de receber todos os modelos de aviação geral: jatos executivos, monomotores e bimotores. A aeronave crítica de projeto é o Gulfstream 650. O empreendimento espera atrair empresas de táxi aéreo, serviço aero médico, manutenção, hangaragem, escolas para formação de pilotos e estrutura de apoio, com comércio, restaurantes e hotel. A expectativa é atrair também indústrias do setor aeroespacial, com destaque para fornecedores de componentes aeronáuticos, motores e empresas de logística.

Rodrigo Neivas, diretor comercial do Antares Polo Aeronáutico conta que “com a pandemia precisamos repensar nosso planejamento, tanto para o início das obras como para a comercialização. Colocamos a Venda 72 áreas, destas comercializamos 30%. Existem várias negociações em curso com clientes fora do estado, especialmente. Retornamos os trabalhos de comercialização após o início das obras, que foi em 15 de julho.”

“A previsão de entrega da primeira etapa é até 2024, quando serão entregues 72 lotes, pista de pouso de 1.800 m funcionando, além de área de embarque e desembarque e toda a infraestrutura necessária para os hangares, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e toda a área fechada com portaria monitorada. Também entregaremos o cercamento de todo perímetro do Sítio Aeroportuário, todas as táxiway da primeira etapa, balizamento noturno, estacionamento, pátio do terminal, ou seja, quem adquirir sua área só restará a construção do seu hangar e início de suas operações. Atualmente, a obra está num momento de terraplanagem, depois passaremos para as obras de fundações” conta Neiva.

A pista de pouso será capaz de receber todos os modelos de aviação geral, jatos executivos, monomotores e bimotores. Outro estudo que está sendo desenvolvido pelas empresas responsáveis é para permitir que a sinalização e iluminação da pista sejam alimentadas por energia solar. Além disso, a pista de pouso terá valetas de infiltração para a drenagem da água da chuva. Outro destaque do projeto é o fato de que as áreas não serão concessões, os lotes serão vendidos e as empresas serão proprietárias dos seus espaços, com incentivos fiscais por 20 anos.

A construção do empreendimento ocorrerá em 5 fases, sendo disponibilizados para venda apenas 200 lotes no lançamento. A estrutura de apoio e a pista tem previsão de início de obras em 2021 e deverão ficar prontas em 2024. Outro destaque do projeto é o fato de que as áreas não serão concedidas, os lotes serão vendidos e as empresas serão proprietárias dos seus espaços, com incentivos fiscais ao longo de 20 anos.

Plano Diretor e potencial da região

Durante o evento de lançamento, o piloto Fernando De Borthole lembrou que foi necessária a alteração do Plano Diretor da cidade para o início do empreendimento. “Isso foi necessário para garantir o bom andamento das obras e evitar problemas que podem levar ao fechamento do aeroporto, como já aconteceu com outros aeroportos do País em que as cidades cresceram em volta. Por isso, todo o entorno do aeroporto foi pensado também”, comentou.

Em todo o Brasil, a frota de aviação geral ultrapassa as 15 mil aeronaves e se posiciona como a segunda maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Neste cenário, o Centro-Oeste destaca-se por contar com 46% dos aeródromos privados do país, 399 apenas no Mato Grosso.

Desta forma, concentra grande parte da movimentação da aviação geral no Brasil e o Antares pretende absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados todos os anos. A região possui uma frota de mais de 3.500 aeronaves, tendo observado um crescimento de 1% somente em 2017, ante apenas 0,1% de crescimento no restante do país. Considerando as aeronaves destinadas à aviação agrícola, são 470 aviões nos 3 estados e Distrito Federal.

O estudo

Desde 2013 a Urban Systems acompanha e desenvolve estudos de projetos ligados à aviação, no dimensionamento dos fluxos de passageiros e cargas – demandas aeroviárias – e das receitas não tarifárias – demandas não aeroviárias -, também chamadas receitas acessórias, em aeroportos em operação, futuros, regionais e internacionais.

Foi desenvolvido pela Urban Systems um estudo de potencial de mercado para o Antares Polo Aeronáutico que, segundo André Cruz, “demonstrou ótimos resultados tanto para o mercado de aviação, quanto para o mercado imobiliário”, atestados em entrevistas realizadas com pilotos, proprietários de aeronaves e players do mercado imobiliário. “Foi unânime entre os profissionais da área o destaque para a ótima infraestrutura que será oferecida pelo Antares. Em relação ao mercado imobiliário e desenvolvimento econômico da região, também obtivemos muita aceitação, tanto no que se refere à localização do projeto, quanto a possibilidade de implantação de empresas junto ao aeroporto, melhorando o desenvolvimento econômico não só da região de Goiânia, mas também para todo o Centro-Oeste”.

O diretor comercial do Antares, Rodrigo Neiva explicou que “A intenção em contratar a Urban Systems veio no sentido de ter uma empresa seria e isenta para validar o que nós aprendemos durante todos estes anos de projetos e trabalhos na aprovação.

Quando a Urban Systems nos entregou este estudo, muito bem embasado, feito dentro e fora do centro Oeste, junto com Pilotos, empresário da manutenção, executivo e também da logística fracionada; tivemos a certeza de tudo aquilo que vimos, sentimos e aprendemos durante todos estes anos, e que, criamos e aprovamos um projeto: Inovador, dinâmico e desejado por muitos. ”

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Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems