O fretamento de voos executivos é um investimento que cada vez mais fomenta a economia no Brasil
Quando se pensa em voos executivos, muitas pessoas pensam em luxo e glamour. Porém, a realidade dessa modalidade da aviação está diretamente relacionada à estratégia de negócios: ela é usada como ferramenta de trabalho por diversos setores. Com o fretamento de voos executivos, é possível otimizar muito o tempo. E como sempre costumo dizer: o tempo sim é nosso maior luxo.
Durante a pandemia, com o fechamento das fronteiras para a aviação comercial e as restrições de deslocamentos impostas pela COVID-19, a aviação executiva se tornou ainda mais necessária para a mobilidade de executivos e profissionais para a manutenção de negócios e serviços essenciais. Além da mobilidade flexível, ela também oferece segurança sanitária e otimização de tempo, inclusive naquele momento crítico. Isso foi fundamental para a retomada da economia que presenciamos agora.
Outro exemplo é o setor do entretenimento. Como artistas conseguiriam fazer três apresentações em um mesmo dia, em cidades diferentes usando a aviação comercial? Ou ainda, como seria o trajeto dos empresários e profissionais especializados dos setores agrícola e pecuária distantes dos grandes centros urbanos? O deslocamento seria por meio de um voo comercial até uma cidade mais próxima e de carro por horas até o local de destino. Poderiam levar um dia inteiro e até gerar prejuízos para os negócios em casos de necessidades imediatas. Isso porque a aviação comercial atende pouco mais de 100 municípios, enquanto a aviação executiva atende mais de 3,2 mil, alcançando pequenos aeroportos regionais e helipontos – segundo dados da ANAC em 2021-. Ou seja, a aviação executiva, com sua forte presença, exerce um papel fundamental no crescimento do Brasil, um país que tem dimensões continentais. Ela cumpre uma importante função que, hoje, a aviação comercial não tem condições de atender.
Em tempos de campanha eleitoral, a aviação executiva também é muito utilizada para otimizar a agenda de reuniões e eventos políticos. Um exemplo real, é um candidato ao governo do Rio de Janeiro que demoraria mais de dez horas na estrada para visitar todas as regiões ao realizar o trajeto Rio de Janeiro para Itaperuna, passando por Campos dos Goytacazes e de volta para o Rio de Janeiro, pois são cidades que não são atendidas por voos comerciais. O mesmo trajeto poderia ser cumprido em duas horas de voo, na aviação executiva, o que mostra o caráter imediato e veloz dessa modalidade.
Além disso, com aviões e helicópteros cada vez mais modernos, confortáveis, bem equipados e conectados à Internet, os profissionais conseguem dar continuidade ao trabalho durante o voo, contribuindo mais uma vez com a otimização da sua agenda. E ainda contam com as estruturas físicas das salas vips e até salas de reuniões disponibilizadas pelas operadoras de táxi aéreo e de atendimento aeroportuário.
Ou seja, a aviação executiva é sim um investimento, que fomenta diversos setores da economia nacional e internacional. Afinal, quanto vale a hora de um executivo de uma grande empresa, de um empreendedor em fase de expansão dos negócios ou de um artista com várias apresentações agendadas? Nos dias de hoje, o tempo é um luxo e a aviação executiva uma ferramenta estratégica dentro dos negócios.
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