À medida que as negociações com os fornecedores se arrastam, a Embraer confirmou que não lançará oficialmente seu programa de turboélice de última geração em meados de 2023, conforme planejado. No entanto, ainda considera possível que a nova aeronave entre em serviço em 2028. “Não vamos cumprir os prazos que demos antes e não daremos um
À medida que as negociações com os fornecedores se arrastam, a Embraer confirmou que não lançará oficialmente seu programa de turboélice de última geração em meados de 2023, conforme planejado. No entanto, ainda considera possível que a nova aeronave entre em serviço em 2028.
“Não vamos cumprir os prazos que demos antes e não daremos um novo prazo porque não queremos ficar na defensiva”, disse Arjan Meijer, diretor-presidente (CEO) da Embraer Aeronave Comercial, em entrevista à AIN. “Estamos tentando atingir o ponto de design do turboélice em todos os aspectos diferentes, então, se não chegarmos lá, não estaremos lançando. Precisamos de mais tempo”, acrescentou.
Segundo Meijer, ainda é possível que o programa de turboélice seja adiado e, mesmo assim, atinja a meta inicial de entrada em serviço em 2028. No entanto, o CEO ainda não sabe quanto tempo precisa ser dedicado ao desenvolvimento do turboélice, como “você precisa deixar essas coisas evoluírem”.
Em dezembro de 2022, a fabricante brasileira de aeronaves afirmou que as atuais opções que os fornecedores lhes apresentaram não atenderam às suas demandas, razão pela qual continuará trabalhando com potenciais parceiros ao longo de 2023.
O turboélice de última geração da Embraer acrescentaria uma nova opção ao mercado nas categorias de 70 e 90 lugares, concorrendo diretamente com a atual linha de produtos oferecida pela francesa ATR, joint venture entre Airbus e Leonardo, e pela De Havilland Canada.
Durante o Farnborough International Airshow em julho de 2022, a empresa garantiu 250 pedidos na forma de Cartas de Intenção (LoI) para comprar o turboélice ainda sem nome. Durante a mesma feira, Meijer descartou a General Electric como um potencial fornecedor de motores, enquanto a Pratt & Whitney Canada e a Rolls-Royce foram apresentadas como opções potenciais para alimentar a aeronave.
Fonte: AeroTime
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