GOL realiza primeiro voo carbono neutro do Brasil na rota Recife-Fernando de Noronha

GOL realiza primeiro voo carbono neutro do Brasil na rota Recife-Fernando de Noronha

Recife-Fernando de Noronha-Recife: rota sustentável da GOL é um estímulo à preservação da ilha, do meio ambiente e da vida no planeta.

O voo G3 1862, que decolou em Recife às 13h40 do dia 1º de setembro de 2021, e pousou no arquipélago de Fernando de Noronha às 15h55, não foi apenas mais um voo operado com êxito pela GOL. A maior Companhia doméstica brasileira realizou, com sucesso, o que é um grande passo na preservação do espaço aéreo onde atua, do meio ambiente e da vida na Terra: o primeiro voo carbono neutro do Brasil.
Desde 1º/09, todos os voos da GOL de ida e volta para ilha, a partir de Recife, têm emissão neutra de carbono, uma iniciativa totalmente em linha com as práticas ambientais vigentes em Fernando de Noronha e arquitetadas com competência e entusiasmo pelo Governo do Estado de Pernambuco e pela administração da ilha. Além disso, a campanha #MeuVooCompensa, encabeçada pela Companhia, reforça o propósito da GOL de se tornar uma referência em aviação sustentável no País.
Essa atitude inédita no Brasil nasce de uma parceria entre a GOL e a MOSS, uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo. Funciona desta forma: a MOSS doa a todos os Clientes da Companhia e moradores da ilha que voam na rota Recife-Fernando de Noronha-Recife a compensação da pegada carbônica de suas viagens, neutralizando as emissões totais de carbono nos dois trechos. Assim, a pegada carbônica deixada nas duas viagens é automaticamente “apagada”, sem custo extra aos passageiros.
O primeiro voo carbono neutro do Brasil foi pilotado pelo comandante Pedro Scorza, que é também o assessor de projetos ambientais da GOL. Em speech feito a bordo, durante o trajeto, disse Scorza: “Vocês são os primeiros Clientes do primeiro voo brasileiro carbono neutro. A GOL, em parceria com a MOSS, está compensando todas as emissões de gases de efeito estufa provenientes da operação do nosso voo, transformando a experiência de vocês nessa etapa, seja na ida ou seja na volta, em uma experiência de impacto neutro na mudança climática e nas emissões”.
Ao final da viagem, após o pouso em Fernando de Noronha, todos os Clientes foram presenteados com um certificado “verde” pela compensação individual de carbono já providenciada pela MOSS e GOL. Em papel semente, o certificado germina se depositado em terra úmida, um estímulo ao cuidado com o meio ambiente. No voo, foi distribuída água em lata aos passageiros que a solicitaram, em um serviço de bordo condizente com a proibição do uso de recipientes plásticos de pequeno tamanho em Noronha, favorecendo a reciclagem de resíduos.
Estavam presentes no voo carbono neutro Ciro Camargo, gerente para a América do Sul e de Relações Governamentais da GOL, Luis Adaime, fundador e CEO da MOSS, Guilherme Rocha, administrador da ilha de Fernando de Noronha, Antônio Peres Neves Baptista, presidente da Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco) e José Bertotti, secretário do Meio Ambiente de Pernambuco, entre outros representantes do Time de Águias da Companhia.
Todos os convidados da GOL circularam em Noronha com carros elétricos cedidos pela Renault, ou seja, sem combustível poluente. De acordo com o decreto estadual nº 306/2019 (Projeto de Lei Ordinária), será proibida a entrada na ilha, em 10 de agosto de 2022, de carros que fazem a emissão de dióxido de carbono. E, a partir do ano de 2030, de acordo com o projeto Noronha Carbono Zero 2030, todos os veículos movidos a gasolina, álcool e óleo diesel deverão ser retirados do local.
“É uma meta do Governo do Estado reduzir a emissão de gases de efeito estufa na ilha de Fernando de Noronha, utilizando formas ambientalmente corretas de abastecimento, com energia renovável e automóveis que não agridam o meio ambiente. É essa a proposta do programa Carbono Zero. Até 2030, não teremos mais carros a combustão circulando no arquipélago. Sabemos que precisamos vencer várias etapas e, com calma e planejamento, nós vamos atingir o nosso objetivo final, que é mudar 100% a nossa matriz energética para a energia limpa e renovável. Estamos olhando para o futuro, para as próximas gerações, e fazendo da ilha um exemplo a ser seguido”, explicou o administrador da ilha, Guilherme Rocha.
“É com muita alegria que o Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer e da Empetur, participa, com a GOL, do primeiro voo de carbono neutro do Brasil, na rota Recife-Fernando de Noronha. Uma ação de grande importância para o meio ambiente, e o destino escolhido não poderia ser melhor: Noronha, com tudo o que representa para a preservação da natureza não só em Pernambuco, como também para o Brasil e o mundo. Aproveitamos a oportunidade para fazermos nossas ações promocionais aqui em Noronha, tanto para a divulgação do novo voo da GOL, quanto para a divulgação dos destinos, por meio da qual distribuímos os passaportes, os selos e os carimbos na nossa campanha Bora Pernambucar”, diz Antônio Peres Neves Baptista, presidente da Empetur.
“Ficamos muito felizes que o primeiro voo neutro em emissão de carbono do Brasil tenha partido do Aeroporto do Recife, e esperamos novas ações como esta, em prol da sociedade. Sabemos que, para a sustentabilidade, é preciso trabalhar em várias frentes. Alcançar a descarbonização do setor está no foco da Aena Brasil. Devemos trabalhar com todos os nossos parceiros para conquistar um transporte aéreo sustentável”, destaca o diretor do Aeroporto do Recife, Diego Moretti.
Os voos G3 1862 e G3 1863 (Noronha-Recife) são operados com o jato Boeing 737 700, de última geração, com capacidade para 138 passageiros. As aeronaves que atendem a essa rota especial da GOL foram pintadas com os dizeres “A 1ª Rota Carbono Neutro do Brasil – Recife-Noronha”, na parte dianteira, e “#MeuVooCompensa”, na posterior.
Voar de forma sustentável: responsabilidade compartilhada
O investimento da GOL e MOSS para neutralizar o carbono em Noronha busca colaborar com a diminuição de ¼ das emissões na ilha (mais da metade das emissões totais são geradas pelo transporte aéreo que serve a Noronha). Mas não só. É também um alerta sobre a responsabilidade compartilhada: as companhias aéreas precisam, sim, procurar mitigar o impacto dos voos no efeito estufa, mas essa é uma preocupação que não pode ser só delas – é também de cada um daqueles que utilizam esse serviço.
Há 11 anos a Companhia busca implementar melhorias operacionais e novas tecnologias, assim como aperfeiçoar procedimentos que contribuem para a redução de seus impactos no clima e na natureza. A renovação contínua de sua frota por aeronaves mais econômicas e menos poluentes e ruidosas é apenas uma das medidas que objetivam o balanço líquido de zero carbono até 2050. Desde 2012, por exemplo, a GOL se empenha em ações que fomentam a implantação da cadeia de valor do bioquerosene no Brasil, com o qual já realizou mais de 360 voos. O apoio da empresa a projetos de produção de biocombustíveis em diferentes partes do Brasil é outro destaque entre as suas atuais práticas sustentáveis.
Os Clientes da GOL podem, desde 5 de junho de 2021, voluntariamente, compensar a pegada carbônica de seus voos, uma iniciativa estabelecida pela Companhia com pioneirismo na América Latina. A compensação em voos nacionais e internacionais é realizada por meio do MCO2, primeiro token verde totalmente global lastreado em blockchain, criado pela MOSS para neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia.
No caso do voo carbono neutro, turistas e moradores de Noronha, além da vida no planeta, são beneficiados. Ao comprarem os bilhetes para a ilha, todos os passageiros terão o direito de resgatar com a MOSS o certificado de créditos de carbono já compensados referentes aos seus voos. Eles ainda recebem um convite para, se quiserem, comprar o MCO2 e assim neutralizar as demais rotas que completam suas viagens: São Paulo-Recife, Recife-Rio de Janeiro, por exemplo.
Para se ter uma ideia da emissão e compensação em números, cada viagem de avião ao arquipélago de Noronha deixa uma pegada ambiental média de 14,18 toneladas de CO2e. A cada 25 idas e voltas a Noronha, a GOL e a MOSS asseguram 1 hectare preservado da Floresta Amazônica.
“Sabemos que quem vive na ilha é fortemente afetado pelo aumento do nível dos oceanos gerado pelas mudanças climáticas. Conter esse processo exige esforços imediatos e coletivos. A expansão da parceira da MOSS com a GOL, com o primeiro voo carbono neutro do Brasil, é parte dessa resposta. Ao mesmo tempo, a parceria atende aos Clientes da Companhia tendo a certeza de que o impacto de sua viagem será compensado”, conclui Luis Adaime, fundador e CEO da MOSS.
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